KKKK Registro SP
O
Casarão do Porto, conhecido como KKKK, pelas letras gravadas em cada fachada
dos armazéns que ompõem, foi construído entre 1913 e 1918 pela Kaigai Kogyo
Kabushiki Kaisha, empresa responsável pela colonização japonesa do Vale do
Ribeira, para ser a sede da empresa e o depósito dos produtos agrícolas da
colônia. Era constituído pela sede, o "engenho" (máquina de
beneficiamento de arroz) e armazéns donde se depositava a produção das colônias
de Registro e Sete Barras. Parte essencial do engenho era a chaminé, hoje
chamada "torre das andorinhas" e responsável por um dos mais belos
espetáculos da cidade, ao amanhecer e ao entardecer, com a saída e entrada de
milhares de pássaros em revoada. Com a entrada do Brasil na II Guerra Mundial,
o KKKK entrou em processo de liquidação, e o imóvel veio a ser penhorado em
garantia de dívida trabalhista para com Eiro Hirota. Durante o processo, em
fraude à execução, o prédio foi vendido irregularmente a três compradores. Mas
o prédio acabou pertencendo a Nicéa Hirota da Silva, na qualidade de única
herdeira e sucessora de Eiro Hirota, já falecido. Em 1987 o prédio do KKKK foi
tombado pelo Condhepaat e em 1990 foi adquirido pela Prefeitura de Registro. Em
2001 passou por total restauração, onde funciona a partir de 21/01/2002 o
Centro de Treinamento de Professores do Estado de São Paulo; o Museu Histórico
da Colônia Japonesa. Possui ainda um anfiteatro com capacidade para 250 pessoas
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